by Rasmus Benestad, with contributions from Caspar & Eric
In a recent article in Climatic Change, D.G. Martinson and W.C. Pitman III discuss a new hypothesis explaining how the climate could change abruptly between ice ages and inter-glacial (warm) periods. They argue that the changes in Earth’s orbit around the Sun in isolation is not sufficient to explain the estimated high rate of change, and that there must be an amplifying feedback process kicking in. The necessity for a feedback is not new, as the Swedish Nobel Prize winner (Chemistry), Svante Arrhenius, suggested already in 1896 that CO2 could act as an amplification mechanism. In addition, there is the albedo feedback, where the amount of solar radiation that is reflected back into space, scales with the area of the ice- and snow-cover. And are clouds as well as other aspects playing a role.
por Rasmus Benestad, com contribuições de Caspar & Eric
Em um artigo recente da Climatic Change, D.G. Martinson e W.C. Pitman III discutem uma nova hipótese que explica como o clima pode mudar abruptamente entre eras glaciais e períodos interglaciais (quentes). Eles argumentam que as mudanças na órbita da Terra ao redor do Sol em isolado não são suficientes para explicar as altas taxas de mudanças estimadas, e que deve necessariamente haver a ação de um mecanismo de feedback (ou retro-alimentação) amplificando o processo. A necessidade de um feedback não é nova, pois o sueco ganhador do Prêmio Nobel (Química), Svante Arrhenius, já havia sugerido em 1896 que o CO2 deveria agir como um mecanismo de amplificação. Além do mais, existe o feedback do albedo, pelo qual a quantidade de radiação solar que é refletida de volta ao espaço é escalonável com a área de cobertura de gelo e neve. E existem nuvens bem como outros aspectos envolvidos.

Uma reação ao trabalho de Martison e Pittman é: Onde está o cálculo de energia? Gases de efeito estufa contribuem somente com alguns W/m2, em contraste com uma forçante >40 do ciclo sazonal de Milankovich. Para esta nova idéia ter mérito, teria sido melhor ter no mínimo fluxos de calor em paralelo com a forçante radioativa do CO2. Estudos de modelagem anteriores encontraram que GEE produzem aproximadamente 50% de todo Último Máximo Glacial (inglês, LGM) para a resposta da temperatura atual (veja por exemplo Broccoli & Manabe), a outra parte sendo o albedo, etc., que respondem ao ciclo sazonal de irradiância. É muito difícil isolar completamente as causas individuais pois as mudanças nos GEE podem produzir alterações na distribuição de nuvens e gelo marinho. Mas a grosso modo, se você rodar um LGM e somente somente reduzir o nível do mar, introduzir as calotas de gelo, mudar a vegetação, adicionar alguma poeria (embora esta ainda seja grosseira), então você alcançaria ao redor de 50% do caminho que você quer ir. Mude a concentração de GEE e você chegaria mais próximo. Isso é mais ou menos o que Manabe e Stouffer mostraram há quinze anos atrás. A questão é se realmente precisamos de algo mais, e se esse ‘algo mais’ tem força suficiente.
traduzido por Ivan B. T. Lima e Fernando M. Ramos.
A special report in The Observer on Sunday (April 9) titled